Apesar de não ter sido uma menina que cresceu brincando de
boneca, minha grande infância foi marcada por outro fator substancialmente
feminino: as princesas Disney. Minha relação com cada uma daria um post só
sobre isso, e não é o foco por aqui. Mas a magia encontrada em reinos
fantásticos sempre esteve comigo e sempre levou a minha imaginação para longe,
dando uma característica muito forte que tenho em mim, que é o fato de ser
sonhadora, de ter uma imaginação muito boa.
Once Upon a Time sempre causou burburinho, e quando eu fui
ver do que a série se tratava, não pensei duas vezes e comecei a assisti-la.
Porém, não gostei. Logo nos primeiros episódios, aparece a Maleficent, que para
mim, é a maior vilã dos contos de fada. Não pelo o que ela faz, já que está “presa”
em uma história muito fraca (acho A Bela Adormecida totalmente sem graça!) mas
por toda imponência que ela causa. E na série fizeram uma péssima escolha da
atriz e me causou desconforto.
Mas insisti na série, afinal, todos diziam que era boa e ela
realmente tem uma premissa interessantíssima. E como sou agradecida por essa
minha teimosia! Once Upon a Time foi uma bela surpresa. Acho a série de uma
extrema criatividade, e consegue nos prender, com doses certas de drama e ação
(ok, as vezes fica muito meloso, mas consegue compensar). O roteiro da série é
incrível, e tem ótimas sacadas. Como a série funciona com flashbacks do mundo
mágico, as vezes repetições de falas no passado e no presente causam um ótimo
efeito.
Recomendo a série não somente para meninas fãs de conto de
fadas, mais qualquer pessoa que se sinta encantado pela magia (com o perdão do
trocadilho!) de um mundo fantástico. É sempre bom sair um pouco da realidade e
nos permitir viajar para longe. E é exatamente isso que a série consegue, nos
faz viajar, pois liga a realidade com os contos de fadas. E de qualquer forma,
quando eu era pequena, sempre imaginei as princesas interagindo entre si. Bela
forma de ver isso.
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