A Educação - Introdução

Educação é direito de todos.  Mas nós sabemos que nos país em que vivemos, está tudo errado.  Dês de que iniciamos nossa vida escolar, por volta dos 6 anos de idades, somos colocados em um sistema de ensino que não procura nos preparar para um futuro onde seremos doutores, onde seremos algo na vida. Mas sim, em um sistema que procura apenas nos ensinar o básico para sermos um bom servente á elite dominante. Somos arrastados pelo Ensino Fundamental I, onde pouco importa se você aprendeu a ler ou escrever nos primeiros anos, você não irá repetir mesmo.  Depois somos jogados no Ensino Fundamental II, onde aprendemos o que já deveríamos ter aprendido a tempos, coisas básicas, como conjugar um verbo. E por ultimo, vem o Ensino Médio, onde ficamos cheios de aulas vagas, pois os professores desmotivados não vem dar aula. Onde você, mesmo que tivesse algum sonho, acaba tomando conta da realidade e acaba desistindo de tudo.

Felizmente, essa não foi a minha realidade. Mas é fato que é a realidade da maioria das pessoas em nossa volta. Presas em um sistema burro imposto pelos nossos governantes, as  pessoas continuam um ciclo que parece não ter mais fim. 

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A Cidade e as Serras - Uma grata Surpresa

Eu iria ler esse livro porque meu professor de Português pediu e passou trabalho sobre ele. Ele já tinha feito isso com outros livros como ‘Vidas Secas’ e ‘Capitães de Areia’, que eu acabei não lendo. Mas ao ver a do que se 

tratava esse livro, me empolguei para lê-lo. E valeu muito a pena! 

O livro conta de uma forma inteligente como Jacinto, um homem rico e que conta com todas regalias da época em sua mansão na cidade, só consegue se realizar e achar a verdadeira felicidade no campo. Longe do que ele chama de ‘civilização’. Algo simples, mas o modo que é mostrado no livro, torna tudo interessantíssimo.

Jacinto se sente entediado na cidade. Mesmo sendo rico e tendo tudo do bom e do melhor, falta-lhe algo para fazer, algo que o faça ficar empolgado, que o faça sentir vivo. Um dos meus pontos preferidos do livro é quando eles sobem em uma construção de igreja, que fica em um ponto alto, e começam a ver Paris por cima, e começam a notar como a cidade é feia, cinza e monótona de cima. E usam uma comparação mais do que inteligente. Dizem que se eles vêem a cidade assim de cima e a acham feia, imagine Deus, que vê mais de cima ainda e não consegue ver beleza naquelas construções do homem. Ora, porque a natureza é linda de todos os ângulos, e os homens não foram capaz de transmitir essa beleza para suas construções. Uma frase que Zé Fernandes fala criticando a civilização é "O que a cidade mais deteriora no homem é a inteligência, porque ou lhe arregimenta dentro da banalidade ou lhe empurra para extravagância". E é totalmente verdade. Muitas vezes as pessoas presas na rotina, ou acabam fazendo apenas coisas banais, se perdendo na ignorância, ou acabam extravagando em algo, como era o caso do Jacinto, que procurava um conforto além do normal, esperando encontrar 

a felicidade a partir daquilo. 

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